SUGESTÕES DE DOCUMENTÁRIOS

Documentários Selecionados

Reflexões sobre o mundo atual ?????

Encontro com Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá

 

Esse documentário produzido pela Caliban Filmes com direção de Sílvio Tendler (2001), retrata parte da obra do geógrafo brasileiro Milton Santos, faz um recorte singular sobre a globalização. As crises econômicas, as divisões da sociedade e do território, o papel da mídia e as revoltas populares são retratados como consequência da globalização desigual em que estamos inseridos atualmente.

ENDGAME - Armadilha Final

 

2007, Sem legendas, original, ativar a tradução simultânea.

Polêmico documentário do produtor americano Alex Jones Escrito e dirigido pelo cineasta, radialista e teórico da conspiração Alex Jones, de extrema-direita. Obcecado pela eugenia, cuja missão é a eliminação (ou extermínio) da maior parte da população da Terra e a escravização do restante dela.

Mostra como as corporações usam e manipulam as informações (fake news) e que transformaram as guerras assim como tudo, em mais um mero produto para ser consumido. Descubra também qual é a AGENDA que eles seguem.

 

Dividocracia "Χρεοκρατία"

Dividocracia (2011) começa com uma premissa que haverá de ser desconstruída durante seus 74 minutos: a de que é um “documentário sobre a Crise financeira mundial, europeia, grega”. Não, a crise financeira não é mundial, europeia ou grega, mas bancária. O documentário, de produção muito qualificada, é uma das mais novas demonstrações de que a frase “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” torna-se cada vez mais verdadeira. Não que o documentário poupe em iluminação, em qualidade de gravação ou não se dê ao luxo de viajar até onde estão os fatos que deseja mostrar – mas porque se isso até décadas atrás era um sonho distante, hoje se torna mais simples com câmeras de qualidade significativa domésticas e até em celulares.

Servidão Moderna

 

A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários. O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.

ZEITGEIST (o espírito do tempo 1)

Zeitgeist (2007) é uma expressão alemã que poderá ser traduzida como "o espírito do tempo", e é o título de uma série de filmes muito controversa que foi disponibilizado na net, e em versões mais atuais ganhou lançamento mundial. Este é um filme sem fins lucrativos, cuja a ideia é inspirar as pessoas a olharem o mundo à sua volta de uma perspectiva mais crítica, e perceber que nem sempre as coisas são como a maioria da população pensa que são.

Catastroika

(Grécia, 2012, 87min. - Direção: Aris Chatzistefanou, Katerina Kitidi)

O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.

Paraíso ou Esquecimento

 

 

Documentário polêmico que analisa a sociedade moderna e propõem uma utopia de igualdade. Toda a sociedade baseada no dinheiro e no materialismo é uma sociedade falsa.

Nossa sociedade ficará na História como a de menor evolução humana. Temos os cérebros, o conhecimento, a tecnologia e a viabilidade Para criar uma civilização inteiramente nova.

 

Illuminati - O Sistema Controlador

Illuminati (plural do latim illuminatus , "aquele que é iluminado") é a denominação de diversos grupos, alguns históricos outros modernos, reais ou fictícios. Produzido em 2005 o Illuminati tira em registros históricos, filmagens e fotos que leva o observador a uma viagem de descoberta – começa com o assassinato de JFK, pelas profundidades escuras das duas “Guerras” do Golfo, e o traz até a data de hoje com detalhes de como membros da sociedade secreta Skull & Bones projetou as eleições presidenciais de 2000 e 2004 nos EUA. Este documentário leva você a fundo nas florestas do norte da Califórnia com filmagens cortesia de Alex Jones, secretamente filmada, expondo os rituais anuais do Clube de Bohemian que ridiculariza sacrifícios – cerimônias que foram assistidas durante anos por presidentes, Vice-presidentes dos EUA e diretor geral das maiores corporações do mundo.

“Dedo na Ferida”

 

 

“Dedo na Ferida” um filme de Silvio Tendler, trata do fim do estado de bem-estar social e da interrupção dos sonhos de uma vida melhor para todos em um cenário onde a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza qualquer alternativa de justiça social. Milhões de pessoas peregrinam em busca de melhores condições de vida enquanto a perversão do capital só aspira a concentração da riqueza em poucas mãos. Neste cenário de tensões sociais, artistas e intelectuais lutam para transformar o mundo levantando temas como o fim dos direitos sociais, o desemprego, o mercado e o consumo. A arte se converte em ferramenta de mudança social provocando discussões que não interessam aos 1% mais ricos.

Driblando a Democracia

 

 

O documentário “Driblando a democracia – Como Trump venceu as eleições nos EUA”, sob a direção de Thomas Huchon, produzido na França em 2017, retrata a metodologia de trabalho de Steve Bannon, o diretor de campanha do então candidato à Presidência dos Estados Unidos e hoje assessor de Jair Bolsonaro, com base na manipulação do uso de dados, alcance nas redes sociais sob apelo popular e Fake News.

 

 

 

Confissões de um Assassino Econômico, John Perkins

Hipernormalização/Hipernormalisation

(2016) Reino Unido, 2h 46min, direção: Adam Curtis.

É uma narrativa de sua carreira como consultor da empresa Chas. T. Main, cargo para o qual foi recrutado por um membro da Agência de Segurança Nacional estadunidense, NSA. Seu trabalho consistia em atuar como um assassino econômico. Expõem intrigas internacionais, corrupção e atividades pouco divulgadas do governo estadunidense e de grandes empresas multinacionais, com consequências avassaladoras para a democracia e para o mundo como um todo.

“Assassinos Econômicos”, descreve John Perkins, são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países de todo o mundo, desviando recursos da ordem de trilhões de dólares. Ele próprio foi um assassino econômico. O trabalho dele era convencer países estrategicamente importantes para os Estados Unidos a aceitar volumosos empréstimos para a implementação de infraestrutura e assegurar que os projetos lucrativos fossem contratados junto a empresas estadunidenses.

 

Como agiam:

Os agentes manipulariam recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e oligarquias locais (famílias abastadas) que controlam grandes fontes de recursos naturais.

PERKINS afirma que seu trabalho era manipular relatórios financeiros, fraudar pleitos eleitorais, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo!

 

Objetivos

Para ele seu objetivo era fazer com que lideranças políticas e financeiras de países em desenvolvimento fizessem grandes empréstimos de instituições como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de infraestrutura para seus países.

Os recursos dos empréstimos eram acordados para retornarem para Estados Unidos, através de contratos fraudulentos e com preços superfaturados, pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos empréstimos. Essa chantagem, subordinava os países à pressão política dos Estados Unidos em diversas áreas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Documentário da BBC do cineasta britânico Adam Curtis. O filme argumenta que desde a década de 1970, os governos, o mercado financeiro e os tecnocratas desistiram do complexo "mundo real" e construíram um "mundo falso", mais simples, comandado pelas corporações e controlado pelos políticos.

O documentário tem como objetivo demonstrar por uma construção factual e um jogo de ideias, as bases que tornaram nossa sociedade inerte, um pântano onde tudo se movimenta na velocidade da luz, mas nada efetivamente sai do lugar.

Somos a geração mais informada, mas isso não impede que nos tornemos incapazes de sequer enxergar alternativas para a fossa ontológica que estamos afundados.

Hipernormalização seria uma realidade carregada de ironia, onde nós sabemos que tudo está errado, os sistemas econômicos e políticos falharam completamente, mas simplesmente aceitamos isso. Aceitamos nossa condição falha por falta de alternativa melhor ou por estarmos imersos em uma realidade que nos bombardeia estímulos a todo momento ao ponto do sufocamento. Por cima dessa realidade cheia de tédio, uma série de empresas e grupos políticos colocaram pra funcionar mecanismos para impedir mudanças drásticas da realidade

 

   

 

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